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DAYSI BARBOSA BUDANT
( BRASIL – PARANÁ )
Daysi Barbosa Budant, desde muito cedo sentiu inclinação para a poesia. O jornal “O Antoninense” da cidade de Antonina, em 1946, publicou um verso de sua autoria quando contava apenas 9 anos de idade.
Em 1956 casou com o engenheiro Dirceu Henrique Budant e é mãe de quatros filhos: Thais, Josiane, Juliane, e Renê Luis.
Em 1971 publicou seu primeiro livro de poesias “Caminho de Estrêlas”, prefaciado pelo insigne poeta e historiador Anibal Ribeiro Filho.
Pertence às seguintes entidades culturais: Centro de Letras de Paranaguá, onde exerce o cargo de secretária, é membro do Conselho Municipal de Cultura de Paranaguá, do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá, Sociedade Amigos da Música de Paranaguá com cargo na diretoria.
Pertenceu ao Clube Soroptimista de Paranagua e à União Cívica Feminina. É sócia fundadora e faz parte da diretoria da União Feminina Assistencial. É relações Públicas da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Paranaguá.
Proferiu palestra sobre vultos ilustres de Paranaguá, no Conselho Municipal de Cultura, a qual foi publicada no Diário do Paraná em julho de 1974.
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BUDANT, Daysi Barbosa. ACALANTO. Prefácio por Manoel Viana. Paranaguá: Conselho Municipal de Cultura de Paranaguá, 1975. 76 p. No. 10 027
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, de Brasília, DF, em 2024.
CANTA POETA
Poeta, canta! Segue indiferente
Ao tropeçar nas pedras da estrada,
Desilusões que brotam tristemente,
Deixa que vão na força da enxurrada.
Teu destino é cantar perenemente
Como cigarra despreocupada,
Fazer da vida, estio permanente
Ao reflorir uma ilusão dourada.
Embora os pés arrastes pelo pó,
e muito tenhas no caminho, andado,
carregando as tristezas de ser só.
Seguirás a cantar para esquecê-las
porque é teu canto, assim predestinado,
que transforma os escolhos em estrelas.
VIVER
Ah! Deixa-me sentir este carinho
Da brisa calma, perfumando o mundo,
Deixa-me ir, colher pelo caminho
Estas forinhas do viver fecundo.
Que eu nunca sinta o coração sozinho
Me envolva sempre neste amor profundo,
Quero ser pássaro ou talvez um ninho,
Nesta ânsia de viver em que me inundo.
Deixa-me ser a poeira luminosa,
Trigal maduro, fonte murmurante,
Quero florir como floresce a rosa!
Eu quero ser a flor, fruto e semente
Neste ciclo vital de cada instante
Para viver a vida intensamente.
ESTAS TARDES AZUIS
Estas tardes azuis,
fim de invernada,
tardes de folhas mortas,
desgarradas,
rolando pelo chão...
Estas tardes azuis,
ensolaradas,
impregnadas de poesia
simples do viver.
Tardes de olhar e ver,
o infinito, o dia,
a gaivota branca
regendo a sinfonia
do céu azul, do azul do mar...
(oferecido a Cleópatra Vidal)
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Página publicada em outubro de 2024
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